Os Ilegais
Nós os Portugueses (mesmo os que se orgulham de tal) passam a vida a queixar-se de que somos um país de brandos costumes.. É verdade, somos.
Queixamo-nos muito dos Imigrantes, os Ilegais, que cada vez mais povoam Portugal, não apenas os grandes centros urbanos, mas também as pequenas aldeias não lhes escapam.
Mas e o outro lado da Ilegalidade? E quando se convive de perto com eles? E quando se começa a gostar deles...
Hoje entristeceu-me que as fronteiras estivessem fechadas, eu que tanta vez disse que sempre deveriam estar fechadas... Entristeceu-me ver um amigo triste, ele que tanto desejava ter familia cá, quando cá chega não a deixam entrar.
Hoje entristeceu-me que assim fosse. Entristeceu-me saber que seria deportado sem podermos por-lhe a vista em cima, sem o abraço tão esperado, sem o beijo muito sonhado.
Apenas uma voz do outro lado da linha "Esse cidadão Brasileiro vai ser deportado." e a chamada desliga-se, sem mais...
Convenci-os a voltarem a casa, a descançar, a comer qualquer coisa. Aceitei a fatalidade e obriguei a que eles fizessem o mesmo, e a tristeza, a frustração ficava espelhada nos rostos deles.
Um sinal de esperança aos outros que esperam e saímos.
Hoje entristece-me que as fronteiras estejam fechadas!
Queixamo-nos muito dos Imigrantes, os Ilegais, que cada vez mais povoam Portugal, não apenas os grandes centros urbanos, mas também as pequenas aldeias não lhes escapam.
Mas e o outro lado da Ilegalidade? E quando se convive de perto com eles? E quando se começa a gostar deles...
Hoje entristeceu-me que as fronteiras estivessem fechadas, eu que tanta vez disse que sempre deveriam estar fechadas... Entristeceu-me ver um amigo triste, ele que tanto desejava ter familia cá, quando cá chega não a deixam entrar.
Hoje entristeceu-me que assim fosse. Entristeceu-me saber que seria deportado sem podermos por-lhe a vista em cima, sem o abraço tão esperado, sem o beijo muito sonhado.
Apenas uma voz do outro lado da linha "Esse cidadão Brasileiro vai ser deportado." e a chamada desliga-se, sem mais...
Convenci-os a voltarem a casa, a descançar, a comer qualquer coisa. Aceitei a fatalidade e obriguei a que eles fizessem o mesmo, e a tristeza, a frustração ficava espelhada nos rostos deles.
Um sinal de esperança aos outros que esperam e saímos.
Hoje entristece-me que as fronteiras estejam fechadas!
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