O amor... sempre o amor.


"Eu próprio já perdi o rumo ao amor, desconheço-lhe a magia e conheço-lhe a previsibilidade. Mesmo assim acarreto em mim a esperança de um dia poder abrir os olhos e sentir a firmeza do entrelaçar das mãos, de me esquecer do tempo e do espaço. Do momento ser ímpar por ser partilhado e da outra pessoa ser a minha condição de vida, de a fazer sentir-se única ainda que rodeada por multidões."




Dizem-me que devo esquecer-te, que devo desligar-me. Apagar-te das redes sociais, arrancar-te do telemóvel.
Dizem-me que assim não pode ser. Mas eu sei ainda me sinto única mesmo rodeada por multidões, eu ainda me esqueço do tempo e do espaço. O teu cheiro ainda permanece em mim.






"O esquecimento não tem arte. os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar."





Vou continuar a querer-te, hoje e todos os dias, vou alimentar-me dos momentos maravilhosos, de todas as memórias que guardo... vou deixar o coração correr, de lembrança em lembrança... na esperança de um dia...


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