2016 a arrancar
... aos solavancos...
Acidentes vários, danos materiais... daqueles doem na alma.
Com o para-choques dianteiro voo a confiança de que 2016 seria o ano de fazer as coisas acontecerem.
Com os faróis da frente partiram-se o coração e a vontade, em milhões de pedacinhos espalhados pelo chão, lavados pela tempestade que se abateu lá-fora-cá-dentro.
Com o para-choques traseiro amolgaram-se a fé e a esperança.
Esbardalhei-me e levei comigo o que queria preservar.
Perdi-me, perdi-te, perdemo-nos, num tempo que esquecemos de fazer-ser-acontecer, nas faixas de uma auto-estrada já mil vezes percorrida, deixei de me-te conhecer. Desapareceram pedaços de nós.
Já pedi o orçamento. Será que tenho condições de pagar o arranjo ou terei de vender a minha alma-carro para peças?
Será mais triste viver remendado ou morrer para ser aquele que dá de si para remendar os outros?
Acidentes vários, danos materiais... daqueles doem na alma.
Com o para-choques dianteiro voo a confiança de que 2016 seria o ano de fazer as coisas acontecerem.
Com os faróis da frente partiram-se o coração e a vontade, em milhões de pedacinhos espalhados pelo chão, lavados pela tempestade que se abateu lá-fora-cá-dentro.
Com o para-choques traseiro amolgaram-se a fé e a esperança.
Esbardalhei-me e levei comigo o que queria preservar.
Perdi-me, perdi-te, perdemo-nos, num tempo que esquecemos de fazer-ser-acontecer, nas faixas de uma auto-estrada já mil vezes percorrida, deixei de me-te conhecer. Desapareceram pedaços de nós.
Já pedi o orçamento. Será que tenho condições de pagar o arranjo ou terei de vender a minha alma-carro para peças?
Será mais triste viver remendado ou morrer para ser aquele que dá de si para remendar os outros?
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