8.

8

Sempre achei que o 8 era um numero especial. O numero do para-sempre-até-ao-infinito.






Em 2008 achei que tinha encontrado o amor da minha vida, e tenho presente o que sentia quando no primeiro dia desse ano o abracei e soube que seria para-sempre-até-ao-infinito. Não foi. Não é.

No mês 8 do ano seguinte ganhaste a corrida, e eu passei a pedir-te todos os dias que te agarrasses com unhas e dentes (que ainda não tinhas) à vida, que iria valer a pena estar aqui.

Em 2010 chegaste e encheste a minha vida de para-sempre-até-ao-infinito. E tudo ficou mais intenso, o mundo teve mais cor, a minha vida com mais sentido.

Chegaste e mudaste tudo, incomodaste, abriste espaço à lei da bala, e dominaste o meu mundo.

Em 2018, com 8 anos de ti, sei que serás para-sempre-até-ao-infinito-e-um-pouco-mais-além, porque não há amor maior que este meu amor primeiro.




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