A esperança morre devagarinho
Costumo dizer que a esperança é tal e qual uma erva daninha.
E é.
Aparece do meio do nada, cresce sem pedir licença e nos sitíos onde sempre acreditámos que nada poderia crescer ali.
Com ela nasce a dúvida: arrancas a ervinha pela raiz antes que cresça ainda mais ou admiras as suas capacidade e recursos e aprecias o facto de conseguir sobreviver ali.
Como tudo, tem dias... há dias em que tento arrancar, noutros saboreio o facto de a ver crescer... mas mais cedo ou mais tarde arranco-a, pela raiz... problema resolvido. De novo no controlo total do meu sentir.
... assim pensava eu, porque a esperança demora a morrer, e as ervas daninhas teimam em crescer.
A batalha continua, uns dias ganha a erva, outros dias ganho eu.
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