Reality check
Viagem de metro, segunda-feira de carnaval, 8:30 da manhã...
Ainda existem tipos que ouvem heavy metal demasiado alto, mesmo de phones a carruagem inteira consegue ouvir a guitarrada ao ritmo acelerado da pedaleira dupla.
E um grupo de senhoras de leste conversa animadamente na sua língua materna, (imagino que se encontrem todas as manhãs a caminho do trabalho) e repetem algumas vezes a palavra "carnaval".
Imagino que não exista a palavra ou sequer a festa no país de origem delas.
A senhora que se senta ao meu lado, depois dos cuidados de beleza matinais (cremes e afins), saca do seu Kindle, abre um livro em inglês.
A carruagem cheia e hoje nem é dia de muita gente...
Afinal são estas as pessoas que fazem Lisboa?
Ainda existem tipos que ouvem heavy metal demasiado alto, mesmo de phones a carruagem inteira consegue ouvir a guitarrada ao ritmo acelerado da pedaleira dupla.
E um grupo de senhoras de leste conversa animadamente na sua língua materna, (imagino que se encontrem todas as manhãs a caminho do trabalho) e repetem algumas vezes a palavra "carnaval".
Imagino que não exista a palavra ou sequer a festa no país de origem delas.
A senhora que se senta ao meu lado, depois dos cuidados de beleza matinais (cremes e afins), saca do seu Kindle, abre um livro em inglês.
A carruagem cheia e hoje nem é dia de muita gente...
Afinal são estas as pessoas que fazem Lisboa?
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